É comum que pessoas em um primeiro momento de liderança se sintam inseguras, pois ao assumir novo papel as expectativas com relação a ele aumentam e parece que traz uma dúvida. E agora, sou realmente capaz?

A pergunta tem a ver com o quanto o líder conhece a si mesmo. Esse sentimento de insegurança pode ficar mais forte se a pessoa não está preparada para função. Assumir uma posição de gestão pressupõe responsabilidade de acompanhamento e desenvolvimento de pessoas. E os melhores técnicos não estão necessariamente prontos para essa função.

O que falta?

Liderar pessoas implica em dar direcionamento e incentivo para que as pessoas possam atingir nos objetivos desenvolvendo seu potencial e suas habilidades. Implica em observar e perceber o outro. E só conseguimos fazer isso quando identificamos em nós mesmos potencialidades e fragilidades.

O autoconhecimento é o processo que nos faz reconhecer nossas competências, sabendo aplica-las em favor de resultados que queremos atingir. Mas, faz parte, também, identificar nossas fragilidades. Não admitir estas vulnerabilidades nos deixa inseguro, trazendo resistência a toda e qualquer possibilidade que nos tire do controle.

Assim, vemos gestores se contrapondo a mudanças, impedindo processos de desenvolvimento, deixando de reconhecer realizações da sua equipe e das outras, criando dificuldades para melhoria de processos sem querer alterar o status quo para garantir a estabilidade e impor sua autoridade.

O que falta é o autogerenciamento, passo seguinte do autoconhecimento que é o entendimento e controle das emoções nos permitindo não nos cobrarmos sermos perfeitos e ter respostas para tudo. Assim, conseguimos nos abrir para novas experiências e aprendizados.

É libertador!

By: Cláudia Fraga

Cláudia Fraga