Com a explosão das start ups vimos nascer uma gama  de empreendedores não só no Brasil como no mundo. Vale do Silício, Tel aviv, Singapura e Bangalore são polos de tecnologia que reúnem vários deles.

Estes empreendedores têm características muito peculiares e um perfil bem específico. Questionaram as estruturas tradicionais e resolveram correr riscos, preferindo mais colaboração e equipe, do que hierarquia, mais velocidade e imediatismo do que segurança e mais autonomia nas decisões com mais exposição e riscos.

Contudo, os negócios amadureceram e entraram em uma nova fase onde as características de empreendedor precisam ser transformadas. Então, junto com a criatividade e ousadia é necessário agregar estruturas para suportar o funcionamento e processos para que se alcance resultados mais efetivos e robustos.

As competências, então, valorizadas são outras e as demandas diferentes. Algumas vezes, vemos uma transformação para uma adequação as novas solicitações. Em outras, vemos uma dificuldade para lidar com essas novas exigências, insistindo em competências que fazem todo sentido na implantação e desenvolvimento de ideias, mas que não dão conta do desenvolvimento do negócio.

Os empreendedores podem atender as necessidades reconhecendo ser necessário aprender novas formas de atuação para cuidar da execução. Exige novas competências como disciplina para a implantação dos processos, gestão de riscos para controle dos perigos e ponderação para não atropelar as etapas de desenvolvimento.

Competências diferentes para momentos e objetivos distintos.

By: Cláudia Fraga

Cláudia Fraga